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“Querem tirar a nossa casa”

Por 6 de julho de 2017Assuntos Gerais

Esse é o sentimento dos associados ao saberem que o Presidente do Incaper, Marcelo de Almeida Suzart, está exigindo a saída da Assin do Instituto, sem nenhum diálogo ou respeito pela relação de longa data entre a Associação e o Incaper.

No dia 22 de junho, a direção da Assin recebeu um Ofício que ordenava que a Associação desocupasse o prédio do Incaper, onde está instalada sua sede há mais de 30 anos, em um prazo de 30 dias. A ordem de despejo descumpre o contrato de concessão que a associação tem com o Instituto, que lhe dá o direito do uso do imóvel.

Os argumentos do Presidente do Incaper são que a Associação não paga despesas como água, luz, internet entre outros. Entretanto, a Assin jamais se recusou a efetuar qualquer indenização nesse sentido e sempre teve uma forma direta de contrapartida para manter o contrato firmado e auxilia os servidores diariamente.

Entre as contrapartidas estão: cessão de bens móveis; gestão de contratos de seguro; pagamento de professores de ginástica laboral; fornecimento de gás de cozinha; fornecimento de geladeira e microondas para a sede do Instituto; compra de microondas em Sooretama; compra de microondas em Marilândia; caixa de som com microfone no auditório do Instituto; material de lazer nas fazendas experimentais; e apoio no atendimento médico a servidores que passam mal durante o trabalho (disponibilização de veículo);

Em resposta ao autoritarismo de Suzart, no dia 30 de junho, a Associação protocolou o pedido de Recurso Administrativo em que explica em detalhes todos esses benefícios, listados acima, que prestam ao Incaper e aos seus servidores em contrapartida ao uso do imóvel.

Portanto, não se pode dizer que o contrato firmado entre a Associação e o Incaper na utilização do imóvel, atende somente aos interesses da Associação. A Assin e o Incaper sempre agiram em parceira, seja em favor da valorização dos servidores, seja para a melhoria da prestação do serviço público e o que se vê é uma clara perseguição dentro da política em defesa do serviço público de qualidade.

“Marcelo Suzart está apenas de passagem como Presidente do Incaper e quer mexer em algo que é muito mais antigo que ele e que vai permanecer depois dele, que é a Assin. A associação precisa permanecer perto do servidor porque faz parte de todos nós”, diz a associada aposentada Maria das Graças Martinelli Gomes.

Desse modo, a Associação pede a nulidade do processo de desocupação da Sede para continuar suas ações que valorizam o servidor e contribuem com a sua qualidade de vida e bem-estar dentro do Instituto. A prática de parceria é de longa data e é essencial para a realização de atividades que por si só o Instituto não conseguiria desenvolver dentro do estreito orçamento disponibilizado pelo Governo do Estado.

Entre essas ações estão o Dia Internacional da Mulher, o Torneio de Futebol, as Festas Juninas, a Confraternização do Fim de Ano, Programa Estação Saúde. “A Assin tem uma importância social dentro do Incaper, já usamos o carro inúmeras vezes para prestar assistência médica para os servidores e a nossa sede dentro do Instituto é muito importante nesses momentos”, explica Iran Milanez, Diretor Administrativo da Assin.

Por isso, a Assin vai resistir para continuar ocupando seu espaço dentro do Incaper. “Fazemos parte da história do Incaper. A entidade sempre esteve à frente de todas as lutas para a valorização do Instituto. Não é justa e nem legal a forma autoritária com que o Presidente do Incaper quer que deixemos a nossa sede sem nenhuma negociação ou respeito pela história de luta da associação. É bom lembrar que temos um contrato em vigor e nos últimos dias estamos ouvindo dos ministros do STF que o Estado é obrigado a cumprir acordos e contratos feitos até com delatores. Pergunto se o Incaper também não é obrigado a cumprir um contrato feito com uma entidade de respeito como a Assin?”, finaliza Edegar Formentini, Presidente da Assin.

 

Join the discussion Um Comentário

  • Moizes Marré disse:

    Caros companheiros de luta, esse cara que ocupa essa função dentro de nosso instituto, nem mesmo pode ser chamado de presidente, mas sim de covarde. Esse ato de covardia apenas vai nos fortalecendo, para uma luta maior que ainda está ´pravir. Resistir sempre.
    Na minha opinião quem deveria. digo deve desocupar o incaper é ele. Esse cara não conhece a historia que tem a extensão rural capixaba, desconhece a importancia dos serviços publicos em esepcial os direcionados ao meio rural. Com mais essa atitude ele deixa claro que não tem nenhum equilibrio para presidir nada, muito menos nosso incaper.
    Desde que entrei no Incaper, a ASSIN e os diretores que passaram pelo instituto sempre se respeitavam, tinha divergencia de ideias, mas cativam o respeito as instituiçôes e as parcerias por elas firmadas.
    Por fim essa atitude alem de covarde, desequiulibrada e acima de tudo medrosa.
    RESISTIR, RESISTIR RESISTIR SEMPRE

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