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Incaper exige saída da Assin do instituto

Por 23 de junho de 2017Assuntos Gerais

Nessa terça-feira (22), a Assin recebeu um Ofício que ordena que a associação desocupe o prédio do Incaper, onde fica a sua sede, em um prazo de 30 dias. A Associação está fixa neste local há 32 anos e tem um contrato com o instituto de concessão de direito real de uso do imóvel. O contrato sempre foi cumprido pela associação que em contrapartida estabeleceu inúmeras parcerias com o instituto como cessão de bens móveis, gestão de contratos de seguro, pagamento de professores de ginástica laboral, fornecimento de gás de cozinha, entre outros.

Os argumentos do Incaper são que a Associação não paga despesas como água, luz, internet entre outros. Entretanto, a Assin jamais se recusou a efetuar qualquer indenização nesse sentido e sempre teve uma forma direta de contrapartida para manter o contrato firmado e ajuda os servidores diariamente. A Assin permite aos servidores o uso da geladeira e do microondas, além do carro e do telefone da associação. Além disso, também comprou microondas para a sede, para a Fazenda de Sooretama e para a Fazenda de Marilândia.

“A Assin tem uma importância social dentro do Incaper, já usamos o carro inúmeras vezes para prestar assistência médica para os servidores e nossa sede dentro do Instituto é muito importante nesses momento”, explica Iran Milanez, Diretor Administrativo da Assin.

O papel da Assin é desenvolver de forma conjunta ao Incaper ações que valorizem o servidor e que contribuam com a sua qualidade de vida e bem-estar dentro do instituto. A prática de parceria é de longa data e é essencial para a realização de atividades que por si só o instituto não conseguiria desenvolver dentro do estreito orçamento disponibilizado pelo Governo do Estado.

Por isso, a Assin vai resistir para continuar ocupando seu espaço dentro do Incaper. “A Assin faz parte da história do Incaper e sempre esteve à frente de todas as lutas para a valorização do Instituto. Não é justa e nem legal a forma autoritária que o Presidente do Incaper quer que deixemos a nossa sede sem nenhuma negociação ou respeito pela história de luta da associação. É bom lembrar que temos um contrato em vigor e nos últimos dias estamos ouvindo dos ministros do STF que o Estado é obrigado a cumprir acordos e contratos feitos até com delatores. Pergunto se o Incaper também não é obrigado a cumprir um contrato feito com uma entidade de respeito como a Assin?”, finaliza Edegar Formentini, Presidente da Assin.

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  • Anonimo disse:

    Que Presidente é esse do INCAPER, ele só está como presidente ele não é dono do incaper, avisa a ele que os problemas administrativos que ele ficou de resolver em 90 dias, já tem um ano e ele não resolveu. Que a ASSIN não é o problema do incaper, o problema e a falta de gestão a incompetência.

  • Anônimo disse:

    É muita falta de consideração e de diálogo por parte da diretoria do Incaper. Se ainda existe alguma atividade promovida para os servidores, que dependa de recursos financeiros, ela só acontece porque a Assin banca, e pra todos os efeitos, é o Incaper que leva a fama. Se não fosse a Assin, não teríamos sequer o mínimo de qualidade de vida e condições de trabalho. Será que já fizeram a conta do custo-benefício da desocupação da sala hoje ocupada pela Assin? Não consigo enxergar nenhuma vantagem para o Incaper com isso. Talvez vantagens pessoais, mas as pessoas ocupantes de cargos públicos devem buscar o interesse coletivo e não individual. É uma pena que temos uma diretoria no Incaper com visão do século XIX.

  • Esta atitude demonstra a baixa capacidade de relacionamento interpessoal e institucional que o presidente do Incaper Marcelo Suzart tem para com a associação e para com os trabalhadores/as da assistência técnica extensão rural e pesquisa publica – INCAPER.
    Fica ainda evidente que esta ação se manifesta por pura vaidade e vontade de exercer o poder do cargo a qualquer custo uma vez que este individuo não representa e historia e a grandeza do Instituto em toda sua historia de servir aos agricultores familiares do Estado do Espírito Santo.
    Esta diretoria a mando do governador do Estado e do secretario de Estado da Agricultura querem na verdade entregar todo o serviço público a iniciativa privada precarizando as condições de trabalho dos servidores do Incaper, praticando atos e ações que desrespeitam a iniciativa associativa sindical e de representação dos servidores públicos.
    Enfim estamos diante de uma gestão de um governo e de um governador que para ele e sua turma de secretários e de gestores do segundo escalão tem apenas uma visão: que servidor público e peça ultrapassada e descartável na administração pública de um Estado. Uma visão equivocada por todos os conceitos que regem o Estado e os serviços que este se responsabiliza para o atendimento a sociedade.
    E querer muito deste governador do mau….e exigir demais de um secretario que tem dificuldade de interpretar políticas públicas…e do presidente do Incaper diante de sua pequenez e de sua soberba não tenho mais o que falar somente a lamentar que possa existir um ser humano que se diz tão qualificado pelo seu curricullum e ver que suas atitudes não evoluem e sobretudo que este “capacitado mestre” seja tão avesso a manter relações interpessoais justas e solidárias….

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