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Integração, debates, diversão marcaram o Mês da Mulher da Assin

Por 25 de março de 2018Assuntos Gerais

Foi um dia gostoso e divertido no Parque do Vale do Moxuara,em Cariacica. Teve café da manhã, caminhada, passeio de charrete, piscina, boa comida, boas conversas e também um momento de reflexão e debate sobre as políticas de emancipação da mulher, as lutas e bandeiras do movimento feminista contemporâneo.

O dia começou com uma palestra da coordenadora do Fórum de Mulheres do Espírito Santo, Tuanne Almeida. Ela falou sobre  a violência contra a mulher e  a necessidade de formarmos lideranças para lutar pela autonomia e liberdade de escolha das mulheres, pelo reconhecimento do direito ao trabalho sem assédio sexual, moral e igualdade de salários. Tuanne alertou sobre os índices alarmantes de violência contra mulher no Espírito Santo que ocupa o terceiro lugar em mortes de mulheres e o primeiro em homicídios de mulheres negras.

“Temos que nos unir cada vez mais. Fortalecer os espaços de debate, nosso Fórum de Mulheres do Espírito Santo, a formação política e a organização das lutas para enfrentar essa sociedade machista que mata, oprime e explora as mulheres. Os indicadores de violência são alarmantes e só fazem crescer. Nos primeiros sete meses de 2017, a cada 30 minutos, um novo processo de violência sexista era aberto em nosso estado. Este é um tema que precisa ser enfrentado e debatido exaustivamente com toda a sociedade. O recente assassinato da militante e vereadora, Marielle Franco, mostra que temos um longo caminho pela frente na luta contra os donos do poder, contra o machismo e todas as formas de violência”, analisou a coordenadora do Fórum Estadual de Mulheres do ES.


 

 

 

 

 

 

 

 

A participação das mulheres no mercado de trabalho

A diretora Renata Setubal Lourenço falou um pouco da sua experiência como técnica agrícola, uma atividade que ainda é dominada pelos homens. Ela destacou os avanços do movimento feminista nas últimas décadas e a importância do engajamento das servidoras na ocupação das instâncias de poder e de chefia nas instituições públicas e privadas, e também nas entidades e associações de classe. “Somos 170 servidoras no Incaper hoje, de um universo de 598 servidos, e apenas 25 estão em cargos de chefia. Essa realidade precisa mudar. A luta pela equidade de gênero precisa ocupar diferentes espaços e dimensões da nossa vida, do cotidiano do nosso trabalho, como citou Tuanne. Essa é uma tarefa de todas nós e essencial para construirmos uma sociedade mais justa e livre”, frisou a diretora da Assim.

 

O relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT), “Perspectivas Sociais e de Emprego no Mundo: Tendências para Mulheres 2018”, lançado esse mês, indica que a taxa global de participação das mulheres na força de trabalho ficou em 48,5% em 2018, 26,5 pontos percentuais abaixo da taxa dos homens. Além disso, a taxa de desemprego global das mulheres em 2018 ficou em 6%, aproximadamente 0,8 ponto percentual maior do que a taxa dos homens.

 

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