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Ocupa Brasília teve vitória popular

Por 26 de maio de 2017Assuntos Gerais

Apesar da dura repressão e da violência policial, o movimento “Ocupa Brasília”, organizado por segmentos populares e centrais sindicais nessa quarta-feira (24), foi o maior ato contra as ações dos governos já realizado na capital federal, desde o impeachment de Fernando Collor, em 1992. Representantes da Assin estiveram presentes no ato público que reuniu mais de 100 mil pessoas, que lutavam contra as Reformas da Previdência e Trabalhista. A indignação e a revolta eram crescentes e a manifestação foi ganhando cada vez mais força e adeptos.

“O Brasil provou que está unido contra as reformas, que prejudicam os trabalhadores, o movimento foi importante para mostrar a força do brasileiro, que não aguenta mais perder seus direitos”, conta Edegar Formentini, Presidente da Assin, que esteve presente no Ocupa Brasília, com mais 3 representantes da Associação.

O protesto começou sem incidentes em frente ao estádio Mané Garrincha, mas, quando a manifestação atingiu a região do Congresso Nacional, iniciaram os conflitos entre alguns manifestantes e a Polícia Militar. Não demorou para que a repressão policial agisse de forma violenta, disparando diversas bombas de efeito moral e balas de borracha para tentar dispersar os manifestantes e sufocar o protesto. Há imagens de policiais com armas de fogo também e cerca 49 pessoas ficaram feridas e 8 foram detidas.

Segundo Edegar, a mídia local, entretanto, fez questão de marcar o ato público como bagunça e vandalismo, em manobra para ocultar sua dimensão e propósito. “A polícia abusou da autoridade, a concentração estava longe da barreira e mesmo assim a polícia lançou bombas de efeito moral sobre as pessoas que não estavam fazendo enfrentamento”, conta Edegar.

 

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O governo estava decidido a reprimir os trabalhadores e demonstrar que ainda controla o monopólio estatal da violência. A prova disso foi Temer promulgar o decreto que permite a convocação das Forças Armadas para enfrentar o povo em luta. O texto prevê o uso de militares em casos graves de perturbação da ordem e danos ao patrimônio, mas nunca havia sido usado para controlar um protesto antes. Recentemente, o decreto foi usado durante a crise penitenciária, em janeiro; e também durante a greve dos policiais militares no Espírito Santo, em fevereiro.

“O Povo está firme e exige democracia. Se o governo nos respeitasse, ouviria as vozes das ruas contrárias às reformas, mas sabemos que esse governo não tem nenhum compromisso e a luta deve continuar”, afirma Edegar. O Ocupa Brasília foi uma data histórica e é só o começo das lutas populares. A ordem é continuar mobilizado e mais atos estão sendo organizados, inclusive uma Greve Geral muito maior que a do dia 28 de Abril.

Join the discussion 2 Comentários

  • Maria Luiza De Muner disse:

    Sinto-me orgulhosa de ter podido participar desse grande movimento como representante a Assin. Foi de arrepiar de emoção ver tantas pessoas unidas pelo bem da coletividade. Pena o vandalismo ocorrido, isso existe em todos os lugares. Não significa que os variados segmentos da sociedade ali presentes participaram disso. O intuito foi um bem maior, todos unidos pela democracia e o não às reformas trabalhistas e previdenciárias.
    Sustentar as bandeiras da Assin, do meu Estado (do coração) e a do Brasil para esse movimento tem de um valor inenarrável.

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